28 de setembro de 2011

Princípios do Arranjo Arquivístico

Histórico


Embora haja, por parte das autoridades, preocupação com a conservação de documentos desde a Antigüidade, é somente no século XIX que se inicia a organização e a exploração da massa de arquivos herdados do passado, quando são criadas as bases da arquivística moderna.
Elas se baseiam no critério da inter-relação orgânica e funcional do conjunto de documentos, obedecendo aos seguintes princípios:


Respeito ao fundo, ao grupo, núcleo ou corpos de arquivo, determinando que os documentos devem ser mantidos nos seus grupos;
Respeito à proveniência ou procedência (respeito à ordem original). Os documentos públicos devem ser agrupados de acordo com a autoridade administrativa que o criou.
Respeito à centralização dos acervos ou a reunião dos acervos em um lugar centralizado.


O respeito a esses princípios, que tratam da ordem original dos acervos, impede o desmembramento dos arquivos, facilita a prática arquivística e a pesquisa.
Em geral, são três os tipos de arquivos que conhecemos:


arquivos correntes ou administrativos;
semicorrentes ou intermediários;
não-correntes, permanentes, históricos ou arquivos mortos, como antigamente eles eram chamados. Mesmo que a denominação varie, todo arquivo histórico é de custódia definitiva.


O que determina o endereçamneto de uma documentação para um arquivo ou outro é o tempo de criação ou expedição do documento. Os arquivos administrativos são também chamados de vivos justamente por abrigar dados de processos e de questões em andamento e de pessoas vivas.

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