18 de fevereiro de 2019

A força da escrita manuscrita: uma habilidade que precisamos preservar

Nos últimos anos em sala de aula, eu já observava uma certa dificuldade dos alunos, todos adultos, de copiar o que estava no quadro e de transcrever a fala. Decidi muitas vezes, contrariando a tendência de entregar tudo digitado, escrever no quadro as questões da prova para eles copiarem. Apesar do estranhamento, tenho quase certeza que todos apreciavam o exercício da escrita, do olhar e do copiar, do conviver com a própria letra, essa espécie de extensão do nosso corpo. Gosto de manuscrever, apesar de usar o computador para o texto final. Mas ainda consigo produzir um extenso banco de dados manuscrito. E não quero perder essa habilidades desenvolvida lá na infância, no banco escolar. Sugestão se leitura do texto “Nao acabem com a caligrafia: escrever à mão desenvolve o cérebro”, no link ...

25 de fevereiro de 2018

Ler o mundo e ler os livros

Ler o mundo e ler os livros TORRESINI, Elizabeth R. . Texto publicado no livro História e Literatura, Porto Alegre, 2007. "A vida nos inicia na leitura do mundo e na produção do conhecimento. Família, brinquedo, casa, natureza... nós os percebemos através dos sentidos, da inteligência, dos sentimentos, da intuição e da imaginação. Nós os lemos. Esses atos de conhecimento (de leitura) estão na apropriação do mundo. Desde o começo, o ato de ler é nosso guia. Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo antecede a leitura da palavra. Partimos de leituras não-letradas – o céu e o mar são azuis, o pássaro voa... – e com a ajuda do educador, na família e na escola, entramos no universo da leitura do mundo, num movimento dinâmico, alimentado pelos livros. Ao estabelecermos as relações entre...

3 de agosto de 2015

A entrevista na elaboração do conteúdo histórico

No Seminário Aberto de Jornalismo, promovido pelo GPJor (UNISINOS), os trabalhos reiniciaram com a proposta de pensar as técnicas, métodos e estratégias da composição de uma entrevista. Para isso, os painelistas – Elizabeth Torresini (Editora Medianiz), Maria Jandyra Cavalcanti Cunha (UNB) e Carla Mühlhaus (jornalista e escritora) – trouxeram suas experiências enquanto entrevistadores ou como pesquisadores que vêem na entrevista um método de trabalho em mesa coordenada pelo professor Ronaldo Henn, integrante do GPJor.  Elizabeth Torresini diz que enquanto historiadora nunca estava muito próxima da prática jornalista. Porém, quando se pôs a pensar a partir do uso que se faz da entrevista para recompor a história, encontrou semelhança no seu trabalho e no do jornalista. “Todos podem...

15 de fevereiro de 2015

SOBRE O TEMPO DA LEITURA

“UM LIVRO, FEITAS AS CONTAS, se lê depressa: em uma hora de leitura por dia, durante uma semana, chego ao fim de um romance de 280 páginas! Que posso ler em apenas três dias, se gasto um pouco mais de duas horas! Duzentos e oitenta páginas em três dias! Quinhentas e sessenta páginas em seis dias úteis. Contem suas páginas... Começamos por nos maravilharmos com o número de páginas lidas, depois vem o momento em que nos assustamos com o pouco que resta a ler. Não mais que 50 páginas! Nada mais delicioso que essa tristeza: Guerra e paz, dois grossos volumes... E não mais que 50 páginas a ler. A gente retarda, retarda, nada mais a fazer.” Daniel Pennac. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993, p.1...

18 de setembro de 2014

MODERNIDADE, NOÇÃO DE TEMPO E PÓS-MODERNIDADE

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25 de junho de 2014

3 de junho de 2014

O livro "A Escrita da História" e o tema da micro-história

O livro A Escrita da História é uma coletânea de estudos sobre a Nova História cultural, organizada por Peter Burke. Na Introdução, Burke discute os limites da História tradicional, apontando algumas possibilidades de mudança desse paradigma. Os capítulos, assinados por diversos historiadores, tratam das mulheres, da micro-história, da leitura, das imagens, do pensamento político, do corpo e do renascimento da narrativa, formando um conjunto interessante de conhecimento sobre o passado cultural de diversos grupos e experiências. Conforme Burke, "o que essas abordagens têm em comum é sua preocupação com o mundo da experiência comum (mais do que a sociedade por si só) como seu ponto de partida, no sentido de mostrar que o comportamento ou os valores, que são tacitamente aceitos em...

30 de março de 2014

O historiador e o recurso da entrevista

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