Nos últimos anos em sala de aula, eu já observava uma certa dificuldade dos alunos, todos adultos, de copiar o que estava no quadro e de transcrever a fala. Decidi muitas vezes, contrariando a tendência de entregar tudo digitado, escrever no quadro as questões da prova para eles copiarem. Apesar do estranhamento, tenho quase certeza que todos apreciavam o exercício da escrita, do olhar e do copiar, do conviver com a própria letra, essa espécie de extensão do nosso corpo. Gosto de manuscrever, apesar de usar o computador para o texto final. Mas ainda consigo produzir um extenso banco de dados manuscrito. E não quero perder essa habilidades desenvolvida lá na infância, no banco escolar. Sugestão se leitura do texto “Nao acabem com a caligrafia: escrever à mão desenvolve o cérebro”, no link ...